O ministro da Energia do Panamá, Jorge Rivera, disse que o gabinete do país aprovou um plano de transição energética, que inclui corte de emissões de carbono, promoção da mobilidade elétrica, adoção do etanol e fim do uso de carvão e combustíveis pesados em suas usinas. O Panamá pretende usar biocombustíveis para substituir uma parte dos combustíveis fósseis, principalmente importados do US e depender mais de fontes renováveis, incluindo eólica e solar, para geração de energia.
A única usina termoelétrica a carvão em operação no Panamá pertence a um projeto de mineração de metais operado por uma unidade da US com base em Primeiros Minerais Quânticos. O governo negociou um novo contrato que inclui a conversão de seus 300 MW usina elétrica. As negociações devem ser concluídas este ano, disse o ministro. Outras usinas movidas a diesel ou combustíveis pesados serão desativadas até o final de 2023, substituídas por 670- MW A planta de gás natural deve entrar em operação em 2024.
O Panamá também planeja retomar as importações de etanol em 2023 para ser misturado em até 5% na gasolina. O país então trabalhará com os produtores de cana-de-açúcar para produzir o biocombustível internamente e aumentar a mistura para 10%. O Panamá também retomou as negociações com a Colômbia para compartilhar eletricidade por meio de um ambicioso projeto de interconexão de 300 quilômetros.